Domingo, 03 de Abril

Dia bom. Começou com uma bela acordada às 11:50, horário local, e logo depois um bom-dia do meu pai. Um timing muito bom para quem estava deprimida em pensar que não podia circular pela casa de pijama antes de começar o dia. Eu tinha em mente apenas ir aos lugares que eu teria que ir na segunda-feira e também visitar a praça da Universidade (fotos), onde fica o prédio central, para onde vou na quarta fazer minha matrícula. Com isso em mente, me arrumei, peguei meu computador na esperança de achar o tal do “Internet Café” e fui. Qual não é a minha surpresa que, duas paradas de metrô à frente, já no meu primeiro destino, encontro uma München um pouco mais agitadinha, com um shopping aberto com alguns restaurantes com mesinhas no sol, muitas pessoas andando de bicicleta, lojinhas (fechadas, afinal É domingo), mercados (também fechados)... e prédios significativamente altos pro padrão alemão – não é muito comum encontrar prédios de moradias assim GIGAAAAAAAANTES por aqui.  Mudei completamente de rumo quando encontrei um lugar com a inscrição “Internet and calls” na fachada. De fato, meu foco mudou. Parei, entrei, não acreditei no preço (0,50 Euro por 20 minutos) e já comecei a mandar mensagens para a família: “estou indo pro Skype!!!”. Tudo bem que o Skype só funcionou depois de um tempo e que o computador era lento. Mas deu para organizar a minha vida nos e-mails, tirar alguns pesos da consciência e... MATAR A SAUDADE! Até encontrei um ou outro ser humano perdido que não foi convocado por lá (Pri, Bru, desculpe a confusão em conversar, mas o pc estava COMPLICADO! Haha).  A propósito, parabéns para a Carolzinha, apresentada na igreja nesse domingo! Gente grande!! =D

Depois de algum tempo, saí e recomecei a minha procura pelo local que eu queria. Pedi informação e atravessei novamente o centro comercial e, tomando cuidado para não andar na via de ciclistas para evitar atropelamentos – não sei até que ponto a buzina seria só um aviso de “irei te atropelar” -, achei a outra casa de estudantes onde preciso assinar o contrato na segunda-feira. Mais laranja que a minha, também tem fotos.




Bônus do dia: nesse centro comercial tinha uma loja de roupas fechada, mas com uma caixa na frente com muitos cabides, que dizia: “Cabides para doar”, ou seja, “Sirva-se!”. Eram todos quebrados, logicamente. Passei ali, me servi, feliz da vida! Agora tenho aonde pendurar minhas camisas!! Haha.



Não-bônus do dia: deveria ter coletado mais cabides, até que cabia na mochila! Sobrou coisa de pendurar aqui.

Depois desse destino, fui para a praça da universidade (Geschwister-Scholl-Platz), fiquei lá por um tempo, vi um portal bonito e comecei a andar na direção dele. 







 Essa era a portinha de saída do metrô (U-Bahn) - a mais enfeitadinha que eu já encontrei!






A porta de entrada da Universidade que eu vou estudar (prédio central)




Aí vi um prédio bonito, que uma turista estava tirando uma foto, ao lado de um prédio oficial da Suíça. Como não sabia o que era, perguntei para um taxista que estava esperando passageiros bem na frente. “O senhor saberia me dizer o que é este prédio?” “Não”. Sério, não? Enfim, não deveria ser importante, NÉ? Mas que fica em uma avenida importante, fica. Segui essa avenida, segui, segui. Andei, andei, andei, até... não encontrar nada, além de uma sorveteria Häagen Dasz. Parada OBRIGATÓRIA! 








Continuei andando, porque vi em algum lugar uma placa indicando “Arena” – Allianz-Arena, o estádio do Bayern München, para os não iniciados. Como eu não encontrava de jeito nenhum e já tinha andado pra caramba, me lembrei da minha bolha – desta vez estava de tênis, mas ainda era importante – e resolvi descer para o próximo U-Bahn. Ainda bem que eu não tinha perdido o caminho do U6 (minha linha – que também vai para a Arena, lembrando o episódio de ontem com os torcedores do Bayern) e, melhor ainda, nessa estação já tinha indicação de um metrô U6 cujo ponto final era o ponto da Arena. Ok! É nesse mesmo que eu vou! Esperei uns minutinhos – tudo muito bem cronometrado, diga-se, pois nas estações existe sempre uma contagem regressiva para os três próximos trens – e fui. Era longe, que bom que eu não fui a pé. Jamais chegaria. Tirei fotos =D





 Eu ainda tenho que descobrir o que seriam esses cones. Mas a eólica é pro Papitolhes.
 Monges também gostam de futebol, veja só. Estavam nos arredores da arena. Eu não vi mais nada lá perto que pudesse atrai-los. Haha


 Como eu disse, as lojas eram muito longe.

Pensamento do dia: preciso comprar um guia turístico de München.

Depois de uns 20 minutos perambulando pela Arena, resolvi não seguir para a lojinha e voltar para pegar o trem para casa (faltavam 29 minutos para a sua chegada quando eu saí da estação), afinal eu ainda tinha que ir no mercado comprar água, eu estava praticamente no outro extremo do trajeto do U6 e já passava das 18 horas. Mas que mercado? Lógico que estava fechado quando eu cheguei, é DOMINGO e ele nunca abriu!

E viva o Apfelsaft!

2 comentários:

  1. Adorei a historia dos monges no caminho do estadio!Realmente eles devem gostar de futebol!
    Bjs, Mamys

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  2. Aquele gigantão branco andando atrás das arvores estava te seguindo no caminho????

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